perto do fim
deserto aprumo
certo de que o rumo
é incerto
verto acúmulo de prantos
destro procuro um canto
perto do fim
inquieto assumo, de tanta
deserta, a vida não teve encanto
parto e já póstumo e não santo
quedo no meu túmulo
decerto o meu sacro canto
circunspecto sossego de vez
o céu não é o meu rumo
o inferno não é seguro
inquieto os vermes pululam famintos
desperto, o diabo confabula ensimesmado
à espera do morto
"o céu não é o meu rumo
ResponderExcluiro inferno não é seguro"
Ah, essas duvidas com ares de certezas!
Obg por vir, volte sempre, és bem vindo aqui!
BJS!
Negropoeta, o tumulo não é norro rumo
ResponderExcluirviraremos borboletas
em busca de novos versos
quem sabe
em outros planos
ou planetas
(Obrigada pela visita ao Letra e Fel, adorei tua poesia e teu blog, pelo cinzelamento dos versos vejo que tens intimidade com as musas)
Abraços
renata
Olá negropoeta, valeu a visita...
ResponderExcluirVejo que tens a palavra como fiel companheira...Muito bom o seu estilo e jeito de escrever...parabéns pelo talento...bom feriado...um abraço na alma
Um poema para ser um bom réquiem, ou um epitáfio de luxo.
ResponderExcluirAbraço, camarada.
Continuemos...
Passando e relembrando...
ResponderExcluirAbraço forte, meu caro.
Continuemos...
Perto de fim, de posse dos versos que transmutam desertos, que calam infernos de mim, de ti, de tempos, de fins. Beijos, meu amado amigo.
ResponderExcluirnao tem inferno,pelo menos acho que nao para os poetas:) meu amigao, em muitos lugares o inferno esta aqui no nosso mundo agora globalizado:).(
ResponderExcluiroutro abraço,
myra