(Célia de Lima e Dinigro Rocha)
se houve o céu
mais bonito
quando o Cristo
deixou-se vir
o céu se ouve
e ouve a mim
quando eu sei
quando acredito
o céu que eu vi
do que vejo céu
do que é luz, em si
o céu, louve
e fique em mim
pra que eu seja seu
no que acredito
-o céu que existe
e está escrito
tem Seu lugar
no que resisto
no que nasceu
a estrela no céu
tem a luz do Cristo
(Obrigado, amiga, irmã, pessoa tão querida!:))
sábado, 12 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
na-tal
na tal cidade
natal se dará
se cidadãos
se derem, se
cederem em
todas as idades des-
de a natividade
ao amor
à sede de se terem
sem ter de ser
pelo físico
na tal cidade na-
tal se dá a
margem da superfície
humana
natal se dará
se cidadãos
se derem, se
cederem em
todas as idades des-
de a natividade
ao amor
à sede de se terem
sem ter de ser
pelo físico
na tal cidade na-
tal se dá a
margem da superfície
humana
domingo, 26 de abril de 2009
con-verso
confesso
com certa
controvérsia
convexo e
converso
com verso
converso
comigo
cosoutros e
certamente
consigo
catarse
confesso
com certo
contexto
com verso
congresso
cosoutros
cuma certeza
coisso
consigo
consertar-me
conexo
cos versos
com certa
controvérsia
convexo e
converso
com verso
converso
comigo
cosoutros e
certamente
consigo
catarse
confesso
com certo
contexto
com verso
congresso
cosoutros
cuma certeza
coisso
consigo
consertar-me
conexo
cos versos
domingo, 19 de abril de 2009
máscara
uma mente má
mascara a alma
talmente a máscara
mascara a cara
mas a má cara
malmente mascara a alma
tal mente má
mente de si
comumente
menta a nós
uma boa como uma má cara
mascara a alma como a mente
mas a alma boa
não precisa de cara
os seus atos dizem de si
mas uma má alma
máscara não precisa
a maldade está na cara
é semente má
a cara não mente
mascara a alma
talmente a máscara
mascara a cara
mas a má cara
malmente mascara a alma
tal mente má
mente de si
comumente
menta a nós
uma boa como uma má cara
mascara a alma como a mente
mas a alma boa
não precisa de cara
os seus atos dizem de si
mas uma má alma
máscara não precisa
a maldade está na cara
é semente má
a cara não mente
sábado, 11 de abril de 2009
convivência
nasci Rio
desafio
mar ser
mas como se
quando Rio rio a fio
correntes de água de alegria
por um longo caminho
fui Rio
o curso percorri
feliz, como ri
fim de rio é início de mar
enfim o mar e lá
tanto outros rios
diferentes rios
desejando Mar ser
mas como ser deixando de Ser
ser mar é
lagrima a desaguar agonia
desvio de lá
sou Rio, morrerei rio
desafio
mar ser
mas como se
quando Rio rio a fio
correntes de água de alegria
por um longo caminho
fui Rio
o curso percorri
feliz, como ri
fim de rio é início de mar
enfim o mar e lá
tanto outros rios
diferentes rios
desejando Mar ser
mas como ser deixando de Ser
ser mar é
lagrima a desaguar agonia
desvio de lá
sou Rio, morrerei rio
sábado, 28 de março de 2009
desalegria
não me venha o choro
derramar sobre o meu cenho
as lágrimas das dores
nem a desalegria como escolha
tirar da vida os seus sabores
sem céu não sei a quem oro
sem chão não me vale o que tenho
se for nas perdas que eu escoro…
e é isso o que tenho agora
derramar sobre o meu cenho
as lágrimas das dores
nem a desalegria como escolha
tirar da vida os seus sabores
sem céu não sei a quem oro
sem chão não me vale o que tenho
se for nas perdas que eu escoro…
e é isso o que tenho agora
sábado, 21 de março de 2009
c ou não c
como sou:
como saber?
como ser
comecei a me
conhecer.
como sei?
começou
como sou,
como ser,
começarei.
comecei assim,
como?
como o ser
como fim,
comecei enfim...
como saber?
como ser
comecei a me
conhecer.
como sei?
começou
como sou,
como ser,
começarei.
comecei assim,
como?
como o ser
como fim,
comecei enfim...
quinta-feira, 12 de março de 2009
só
somente mente quem
segue a esmo
consigo mesmo e con-
segue, sozinho, sossego
sozinho ninguém con-
segue ser a si mesmo, mesmo que
seja, sozinho, não somos
somente estamos
sós somente a solidão
sela com nós a nós mesmo em nós
sair, desatando os nós, só, em nós é
sair para outra prisão fora de nós
só consigo mesmo ou entre os outros
seguir é desassossego
só consigo mesmo quem segue é a solidão
só entre os outros quem segue é o desespero
segue a esmo
consigo mesmo e con-
segue, sozinho, sossego
sozinho ninguém con-
segue ser a si mesmo, mesmo que
seja, sozinho, não somos
somente estamos
sós somente a solidão
sela com nós a nós mesmo em nós
sair, desatando os nós, só, em nós é
sair para outra prisão fora de nós
só consigo mesmo ou entre os outros
seguir é desassossego
só consigo mesmo quem segue é a solidão
só entre os outros quem segue é o desespero
sábado, 7 de março de 2009
perfil
se me falta o riso
as páginas de tristezas
não falta no livro da vida
o que me dá a natureza
alinhavo na superfície
pois de mim não desisto
é pela mão da mãe poesia
que não me tira o estado físico
de ser o meu universo
versos de sorrisos
o que de tão profundo em mim existe.
se existo
persisto na poesia
momento único que não sou contristo.
a poesia é o meu perfil
nada falta, está escrito!
as páginas de tristezas
não falta no livro da vida
o que me dá a natureza
alinhavo na superfície
pois de mim não desisto
é pela mão da mãe poesia
que não me tira o estado físico
de ser o meu universo
versos de sorrisos
o que de tão profundo em mim existe.
se existo
persisto na poesia
momento único que não sou contristo.
a poesia é o meu perfil
nada falta, está escrito!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
incognoscível
sem forma física
para me saber
saiba pelo anímico
incompleto, mas não vazio
inconcreto, mas não abstrato
decerto sou o que é a poesia
e cada um de mim
são diversos eus dispersos
à espera do próximo verso
de um poema incognoscível
para me saber
saiba pelo anímico
incompleto, mas não vazio
inconcreto, mas não abstrato
decerto sou o que é a poesia
e cada um de mim
são diversos eus dispersos
à espera do próximo verso
de um poema incognoscível
domingo, 22 de fevereiro de 2009
pós-túmulo
perto do fim
deserto aprumo
certo de que o rumo
é incerto
verto acúmulo de prantos
destro procuro um canto
perto do fim
inquieto assumo, de tanta
deserta, a vida não teve encanto
parto e já póstumo e não santo
quedo no meu túmulo
decerto o meu sacro canto
circunspecto sossego de vez
o céu não é o meu rumo
o inferno não é seguro
inquieto os vermes pululam famintos
desperto, o diabo confabula ensimesmado
à espera do morto
deserto aprumo
certo de que o rumo
é incerto
verto acúmulo de prantos
destro procuro um canto
perto do fim
inquieto assumo, de tanta
deserta, a vida não teve encanto
parto e já póstumo e não santo
quedo no meu túmulo
decerto o meu sacro canto
circunspecto sossego de vez
o céu não é o meu rumo
o inferno não é seguro
inquieto os vermes pululam famintos
desperto, o diabo confabula ensimesmado
à espera do morto
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
meu canto é humano
sou banto, portanto
cabe no meu canto
tantos brancos quantos
outras cores tantas
todos humanos, conquanto
não santos, pecantes nem tanto
pessoas tentando
desfazer das cores tantas
para tanto não ser banzo
humano em estado de encanto
de alma ao divino encontro
de um canto
tanto de brancos
como de bantos
seres humanos
cabe no meu canto
tantos brancos quantos
outras cores tantas
todos humanos, conquanto
não santos, pecantes nem tanto
pessoas tentando
desfazer das cores tantas
para tanto não ser banzo
humano em estado de encanto
de alma ao divino encontro
de um canto
tanto de brancos
como de bantos
seres humanos
domingo, 15 de fevereiro de 2009
amanhecendo
negro meu céu
azul céu o seu
de tanto ser meu
enegreceu
de tanto ser seu
meu negro céu
amanheceu seu
azul céu o seu
de tanto ser meu
enegreceu
de tanto ser seu
meu negro céu
amanheceu seu
sábado, 14 de fevereiro de 2009
negropoeta
sou negro
por fora
fora isso
sou poeta
por dentro
dentro de mim
poetizo o meu existir
existo por ser
sou poeta
por fora
fora isso
sou poeta
por dentro
dentro de mim
poetizo o meu existir
existo por ser
sou poeta
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